domingo, 23 de janeiro de 2011

VELORIO...


Hoje estou um pouco triste.  Desencarnou ontem pela manhã o vovô dos meus genros Daniel e Flávio.  Tentei ajudar na transferência dêle do Hospital onde estava na UTI (derrame), para um Hospital gratuito, mas as providências foram tarde.  Não fui hoje ao velório e ao enterro.  Preferí orar de verdade com sinceridade, em casa mesmo, pedindo a Deus misericórdia ao seu espírito e luzes com fluidos salutares para nós,  encarnados, para enfrentarmos melhor as vicissitudes da Vida.  Não gosto de velórios, as pessoas conversam muito, não oram  de Verdade.  Mas respeito, e quando não tem jeito mesmo, vou...   e oro em silêncio, o tempo todo...   silêncio em Prece...   Já passei por isto duas vezes em família próxima.   Tinha um primo irmão de criação chamado Walter, eu tinha a idade de 12 anos e êle 16 anos. Foi um choque terrível, porque foi operado em Brasília no Hospital Distrital,e veio a desencarnar quando já estava práticamente de alta.  Tinha cinco lesões no coração, a cirurgia demorou 12 horas e correu tudo bem.  Teve uma parada cardíaca no final de semana, sendo que a alta ía ser autorizada na segunda.feira. Em casa estávamos alegres aguardando sua chegada em Anápolis, onde morávamos. Esta foi a razão principal que fez com que meu pai, Joaquim Martins Andrade,  que trabalhava na Escola Senai, pedisse transferência para o Senai de Goiânia, e aos 48 anos veio também a desencarnar, em 1976, de Leucemia.   Fatos tristes da minha vida, muito tristes.  Não consigo até hoje, esquecer dêles, nem poderia, sempre foram bons para comigo, com raras exceções...   Saudades ficam para sempre...   

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